A cobra, originária da Ásia e venenosa, não escapou para a área de visitação pública do instituto, como ressaltado pelas autoridades. O laboratório em que ela foi encontrada é frequentado apenas por profissionais e pesquisadores, o que minimizou o risco de incidentes com visitantes.
Após a descoberta do desaparecimento do filhote, o Instituto Butantan acionou um plano de contingência e realizou uma apuração interna para entender como a cobra saiu de seu local de origem. As câmeras de segurança foram consultadas, mas não registram a presença do animal fora do laboratório.
A Naja-de-monóculo, como é conhecida, pertence à família Elapidae e possui presas inoculadoras de veneno, cujos efeitos incluem paralisação do sistema nervoso e necrose. Acidentes com essas cobras podem ser fatais se não houver tratamento imediato com soro antiofídico.
Essas cobras são conhecidas pelo desenho em forma de lente de óculos na parte de trás da cabeça, que lhes rendeu o apelido. Além disso, utilizam o capuz como forma de defesa, parecendo maiores do que realmente são. Elas se alimentam de pequenos roedores, aves, peixes e até outras cobras.
O Instituto Butantan está realizando os cuidados necessários com a Naja encontrada e reforçou as medidas de segurança para evitar incidentes futuros. A descoberta do filhote de naja mobilizou a equipe do instituto e chamou a atenção para a importância da segurança no manejo de animais venenosos em ambientes de pesquisa e divulgação científica.