Além disso, o relatório destacou o caso de Cristian Romero, que viajou mais de 160.000 quilômetros para jogos internacionais. Por outro lado, destaca-se Erling Haaland, que teve uma pausa de verão sem torneios de seleção e iniciou a nova temporada com um desempenho impressionante pelo Manchester City.
O estudo entrevistou cerca de 1.500 jogadores e tem como objetivo apoiar a ação legal da FIFPRO contra a Fifa, que está expandindo constantemente o calendário de competições internacionais nos últimos anos. A temporada de 2024-25 é considerada decisiva, com um calendário congestionado que culminará na primeira edição do novo Mundial de Clubes, organizado pela Fifa nos Estados Unidos.
Em resposta a essa situação, sindicatos de jogadores na Inglaterra e na França entraram com uma ação contra a Fifa e a divisão europeia da FIFPRO está se unindo a ligas nacionais para registrar uma reclamação na Comissão Europeia em Bruxelas. O objetivo é questionar a forma como a Fifa decide expandir suas competições, incluindo a Copa do Mundo, que terá 48 equipes a partir de 2026.
O relatório também destaca a diferença de tratamento entre a Fifa e a Uefa, órgão do futebol europeu, que adicionou mais jogos às competições como a Liga dos Campeões e a Liga Europa. A FIFPRO defende a necessidade de proteger os jogadores, principalmente os mais jovens, que estão sendo submetidos a uma carga de trabalho excessiva, o que pode resultar em lesões.
Em meio a essas discussões, jogadores como Erling Haaland e Mohamed Salah são citados como exemplos de atletas que se beneficiaram de pausas nas competições de seleções nacionais, iniciando as temporadas em alta forma e obtendo resultados positivos em seus clubes. A FIFPRO continua sua luta em defesa dos direitos e da proteção dos jogadores de futebol em meio ao debate sobre a carga de trabalho excessiva imposta pelos calendários de competições internacionais.






