Segundo Mery Horta, uma das integrantes do Mó Coletivo, a programação do museu será totalmente gratuita no sábado e no próximo dia 10, com acessibilidade para pessoas com deficiência. A partir das 10h, serão realizadas performances ao vivo e seminários com artistas participantes. Além disso, a exposição com obras selecionadas pelo Mó Coletivo para o festival estará em exibição no local até 1º de setembro, também com entrada franca. No encerramento da exposição, os visitantes poderão receber um catálogo impresso contendo textos críticos e fotos dos artistas.
Vinte artistas foram escolhidos para participar da exposição e das atividades do Festival Margem Visual, sendo selecionados a partir de mais de 100 inscrições de artistas de áreas periféricas de todo o estado do Rio de Janeiro. A curadoria, composta por Mery Horta, Carolina Rodrigues e Mariana Maia, todas mulheres negras e de origem periférica, se propôs a abrir espaço para artistas periféricos mostrarem seus trabalhos.
Entre os artistas selecionados estão Rafael Amorim, Pajé Rita Tupinambá, Sueka, Preta Evelin, Milu Almeida, Flaviane Damasceno, Medusa Yoni, Thailane Mariotti, Jones, Carol Nkwana, Vika Teixeira, Jade Maria, Luana Garcia, Padê Coletivo, Rastros de Diógenes, Mapô, Pitô, Alex Reis, Macedo Griot e Quadrilha Junina Estrela Dourada.
Durante todo o mês de agosto, a exposição “Margem Visual: Performance Periférica” estará aberta ao público de terça-feira a domingo, das 10h às 17h, proporcionando a oportunidade de grupos escolares visitarem o local com uma mediação especializada em acessibilidade. O Festival Margem Visual é uma grande oportunidade para a valorização e divulgação da produção artística periférica do Rio de Janeiro.