Dos vertebrados terrestres estudados, que totalizam 34.035 espécies, 10,9% apresentam algum risco de extinção devido a esses eventos naturais. Dentre as categorias de vertebrados, 16% dos anfíbios, 14,5% dos répteis, 7% dos mamíferos e 5,7% das aves foram identificados com risco de extinção. Além disso, 54% dessas espécies ameaçadas apresentam um alto risco de desaparecer.
O estudo revelou que diversas espécies de vertebrados com distribuição geográfica restrita ou populações reduzidas estão vulneráveis aos efeitos negativos dos fenômenos naturais. A combinação desses eventos, juntamente com a perda de habitat causada por ações humanas, pode acelerar ainda mais o processo de extinção.
No contexto brasileiro, duas espécies foram identificadas como em risco devido a fenômenos naturais: um lagarto encontrado nas matas de restinga no Rio de Janeiro e um sapo que vive entre Santa Catarina e o Rio Grande do Sul. Essas descobertas ressaltam a importância de políticas de conservação específicas para garantir a sobrevivência dessas espécies.
Os especialistas envolvidos no estudo alertam para a necessidade de ações urgentes para proteger as espécies vulneráveis, especialmente diante do aumento da frequência e intensidade de fenômenos naturais causados pelas mudanças climáticas. Planos de conservação, ações em áreas protegidas e a colaboração de criadores e zoológicos são fundamentais para preservar a biodiversidade e evitar a extinção de diversas espécies de vertebrados em todo o mundo.