Caso as projeções se confirmem, este será o maior volume de vendas registrado desde 2008, marcando um importante marco na série histórica do comércio varejista. As expectativas apontam para um crescimento de 3,2% nas vendas no varejo em geral, totalizando um aumento de R$ 20,3 bilhões em comparação com maio de 2023.
No estado de São Paulo, as previsões sugerem que as vendas serão impulsionadas principalmente pelos segmentos de bens essenciais, como farmácias e perfumarias (com um aumento esperado de 9,5%), supermercados (crescimento de 3%) e lojas de móveis e decoração (com um aumento previsto de 7,8%). Por outro lado, o setor de eletrodomésticos, eletrônicos e lojas de departamentos deve registrar uma queda de 1%, assim como as lojas de vestuário, tecidos e calçados, com uma redução estimada de 2,4%.
De acordo com a Fecomercio, a queda nas vendas dos setores de eletrodomésticos e eletrônicos pode ser atribuída a uma possível desaceleração econômica, além do fato de que esses segmentos já vivenciaram um aumento nas vendas durante a pandemia, quando as famílias investiram em novos aparelhos para suas residências. A reposição e troca desses produtos duráveis costumam ser adiadas, o que impacta as vendas dessas categorias.
A expansão de 3% nas vendas do varejo paulista foi interpretada pela entidade como um reflexo de uma economia estável, embora as variações entre os setores analisados sejam significativas. Alguns setores se beneficiam mais das tendências sazonais relacionadas ao Dia das Mães, enquanto outros enfrentam desafios devido a fatores macroeconômicos ou mudanças nos padrões de consumo. A Fecomercio destaca a importância de se adaptar às demandas do mercado para garantir o crescimento contínuo do comércio varejista.