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Farra das ONGs: Indícios de Irregularidades Graves na Utilização de Recursos Públicos Levantam Suspeitas e Geram Investigação

O subprocurador Lucas Furtado encaminhou uma representação à presidência do Tribunal de Contas da União (TCU) com graves indícios de irregularidades envolvendo ONGs que receberam um montante significativo de recursos nos últimos anos. Segundo Furtado, as suspeitas levantadas apontam para contratação de serviços, compras em quantidades superiores às necessárias e pagamento por serviços não executados.

O subprocurador ressaltou a necessidade de apuração das denúncias e, caso se confirmem, sugeriu a responsabilização dos agentes públicos envolvidos. Além disso, ele recomendou o envio de uma cópia do caso ao Ministério Público Federal (MPF) para que sejam adotadas as medidas cabíveis.

A Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio) também entrou em cena, anunciando que uma comissão da instituição irá analisar os indícios de desvios de dinheiro público apontados pelas denúncias. A previsão é que, em 45 dias, um relatório sobre os contratos seja produzido.

A Unirio é apontada como a instituição que mais executou projetos em parceria com a rede de ONGs suspeitas de desvios, utilizando recursos de emendas parlamentares. Diante disso, a universidade informou que criará um grupo de trabalho ainda neste mês para regular a tramitação das emendas parlamentares na instituição.

As denúncias apontam para uma possível “farra das ONGs”, onde as entidades que não podem ter fins lucrativos repassaram o montante recebido por meio de emendas parlamentares para empresas, que se repetem em pesquisas de preços direcionadas. A gravidade das acusações levantadas por Furtado e a necessidade de investigação e responsabilização dos envolvidos destacam a urgência de medidas para coibir possíveis irregularidades e desvios de verbas públicas.

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