O pedido de extradição, feito pelo Departamento Antiterrorismo da Polícia Federal em Brasília, foi negado pela juíza federal substituta Milenna Marjorie Fonseca da Cunha. Com isso, a família permanece sob controle da PF, retida em um hotel dentro do aeroporto de Guarulhos, sem poder adentrar território brasileiro.
A defesa de Abuumar ainda questiona a atitude da PF em barrar a família, sem fornecer uma explicação clara sobre o motivo da decisão. Segundo o próprio Abuumar, durante o interrogatório ele não teve acesso a um tradutor ou advogado, e os policiais não explicaram o motivo da retenção da família.
Diante da situação, a juíza determinou que a Polícia Federal explicasse em até 24 horas os motivos que levaram à decisão de impedir a entrada da família no Brasil. Até o momento, a PF e a Inteligência do Distrito Federal ainda não se manifestaram sobre o caso.
Por outro lado, a versão apresentada pela autoridade policial sugere que Abuumar seria repatriado forçadamente para a Malásia, sob responsabilidade da Qatar Airways. A defesa da família aguarda que a polícia apresente provas suficientes que justifiquem a decisão de impedir a entrada da família no país.
A situação continua gerando polêmica e levantando questionamentos sobre os motivos que levaram a PF a barrar a família de Abuumar Salahi Almakhalaah no Brasil. A família aguarda ansiosamente por esclarecimentos por parte das autoridades competentes.