Carla recebeu a informação de que a Amil, operadora de saúde responsável pelo plano de seu filho, irá cancelar o convênio. Isso representa um grande impacto na rotina de Lucas, que necessita de várias terapias contínuas para o tratamento do autismo. Mesmo com o convênio ativo, o atendimento prestado atualmente não corresponde às necessidades da criança, e a mãe teme que a situação piore se o plano for efetivamente cancelado.
A luta de Carla não é isolada, ela faz parte de um grupo de mães que enfrentam a mesma situação com a Amil. Muitas delas relataram ter recebido avisos de cancelamento, e a incerteza sobre o prazo de validade do convênio gera ainda mais insegurança e desespero.
Em nota, a Amil justificou que a decisão de cancelar alguns convênios visa garantir a sustentabilidade financeira da empresa. No entanto, pacientes como Lucas, que dependem de tratamentos contínuos e especializados, acabam sendo prejudicados por essas medidas. A advogada Márcia Paulussi ressalta que a prática de cancelamentos afeta principalmente os planos por adesão e os empresariais, prejudicando aqueles que mais necessitam de assistência.
Diante desse cenário, a luta de Carla e de tantas outras famílias em situações semelhantes é por garantir a continuidade do tratamento adequado para seus entes queridos. A pressão e o enfrentamento aos convênios tornam-se essenciais para garantir os direitos dos pacientes e a manutenção dos serviços de saúde que tanto necessitam. É fundamental que a sociedade e os órgãos reguladores se mobilizem para garantir o acesso à saúde de qualidade para todos.