Na Europa, a Acea alerta que a implementação da infraestrutura não tem acompanhado o ritmo das vendas de veículos elétricos, o que pode resultar em uma lacuna significativa. Apenas um em cada oito carregadores na Europa oferece carga rápida, o que prejudica viagens por estradas.
Nos Estados Unidos, a situação não é muito diferente. O governo americano pretende instalar 500.000 carregadores até 2030, mas o ritmo atual está muito abaixo do necessário para atender à demanda.
No Brasil, a falta de informações precisas dificulta a avaliação do cenário, mas é possível observar a concentração de carregadores nas cidades, ao invés de nas estradas, onde deveriam estar mais acessíveis para os motoristas.
Além disso, outra questão em destaque é a taxação dos veículos elétricos em alguns países, como a Nova Zelândia e um estado no Canadá, devido à ausência de impostos sobre combustíveis. No Brasil, o preço do kW.h nos postos de carregamento já vem subindo, e há propostas para implementar impostos adicionais, como o “imposto do pecado” sobre os veículos elétricos, tornando-os ainda mais caros.
Diante desse cenário, é possível perceber a urgência na expansão da infraestrutura de recarga de veículos elétricos em todo o mundo, a fim de garantir uma transição eficiente para a mobilidade sustentável e reduzir as emissões de carbono no setor de transporte. A atenção das autoridades e fabricantes de veículos elétricos deve ser redobrada para superar os desafios e acelerar a adoção dessa tecnologia no mercado automobilístico global.