Para o colunista, a questão vai além da simples organização, como evidenciado pela bronca pública feita pelo ex-presidente Lula às centrais sindicais. Sakamoto ressaltou que, geralmente, uma manifestação se torna maior quando as pessoas estão protestando contra algo, e não apenas defendendo uma causa. Ou seja, a mobilização tende a ser mais expressiva quando há um elemento de contestação envolvido.
Durante a análise do ocorrido, Sakamoto deixou claro que a falta de um motivo atrativo contribuiu para o esvaziamento da manifestação, já que as pessoas estão cansadas e desmotivadas. Ele enfatizou a importância de ter um elemento que desperte a indignação e a vontade de participação, para que as mobilizações possam atingir uma dimensão maior.
Diante desse cenário, é possível compreender a necessidade de uma abordagem mais estratégica e engajadora por parte dos organizadores de manifestações, a fim de garantir a adesão e a participação efetiva do público. A reflexão feita por Sakamoto revela a complexidade envolvida na mobilização popular e a importância de elementos de mobilização que despertem o interesse e engajamento das pessoas.