Ao longo de sua carreira, Denis Allan participou ativamente de diversas organizações, contribuindo para o Instituto dos Advogados do Brasil, a Associação Internacional de Marcas Registradas, a Associação Internacional para a Proteção da Propriedade Intelectual, entre outras. Além disso, foi presidente do Comitê Legal da Câmara Britânica do Rio de Janeiro por sete anos, recebendo o título de Conselheiro Honorário da associação.
Mesmo após não estar totalmente envolvido com a advocacia, Denis Allan Daniel aproveitou sua paixão pelas artes para escrever dois livros: “Sobrevivendo ao meu Pai”, de 2013, e “Bidú: Paixão e Determinação”, uma biografia dedicada à cantora lírica brasileira Bidu Sayão (1902 – 1999), lançada em 2019. Além de sua atuação no direito e escrita, Daniel gostava de jogar tênis e teve um breve envolvimento com o jornalismo, escrevendo sobre o Torneio de Wimbledon em 1953 e tendo seus textos publicados no Jornal dos Sports.
A filha de Denis, Alicia Daniel-Shores, destaca que seu pai foi uma inspiração tanto na advocacia quanto na vida pessoal, sendo um exemplo de ética, dedicação, compaixão, justiça e resiliência. Ela enfatiza que seu pai foi um mestre no equilíbrio, demonstrando paixão tanto pelo direito quanto pelos esportes e as artes em geral. Denis Allan Daniel faleceu no dia 21 de novembro, deixando a esposa Vladia, duas filhas, cinco netos e um bisneto.
Diante da morte de Denis Allan Daniel, a família recebe mensagens de condolências, e os anúncios de missas e mortes podem ser acessados pelo site da Folha de São Paulo. A morte desse renomado advogado e escritor representa uma perda para a comunidade jurídica e artística. Seu legado permanecerá como fonte de inspiração para as gerações futuras.