As pichações foram encontradas em mesas, na porta do elevador e em placas metálicas, sendo que duas salas vandalizadas haviam passado por restauração pouco antes. O diretor destacou que apesar das câmeras de segurança espalhadas pela faculdade, nenhuma delas registrou o momento das pichações, levantando a suspeita de que o autor ou autores possam conhecer o local e formas de evitar o monitoramento.
A falta de catracas para controle de acesso à Faculdade de Direito permite a entrada do público em geral, além de professores, alunos e funcionários. Durante o período de férias, é comum receber visitantes interessados em conhecer o prédio. O diretor ressaltou que as suásticas nos cartazes são removidas assim que identificadas, enquanto as presentes em áreas tombadas como os elevadores, impedem intervenções imediatas.
Campilongo afirmou ter comunicado o caso ao Ministério Público Estadual e à Procuradoria Federal, mas sem representação formal aos órgãos. A Polícia Civil ainda não foi acionada devido à falta de elementos probatórios. O diretor destacou a legislação que proíbe símbolos nazistas e racismo, enfatizando a seriedade do crime que pode resultar em pena de dois a cinco anos de reclusão. Ele também mencionou que a guerra entre Israel e Palestina pode ter influenciado os atos de vandalismo, mas ressaltou a gravidade e a intolerância dessas ações em qualquer ambiente, especialmente em uma instituição de ensino de direito.