Segundo as investigações, a vítima, identificada como Geovana, foi contratada para trabalhar como babá, mas acabou sendo explorada sexualmente pela suspeita. A delegada Marília Campello relatou que a jovem, que trabalhava na casa da empresária há cerca de um ano, foi atraída para uma vida de baladas, bebidas e acabou sendo forçada à prostituição, além de ser mantida em cárcere privado.
De acordo com a delegada adjunta da DEHS, Marília Campello, a casa funcionava como uma espécie de casa de massagem, onde Geovana e outras meninas eram mantidas em situação de exploração. A jovem vivia no local e não podia se relacionar com pessoas de fora, sendo obrigada a fazer programas sexuais.
Durante o depoimento, a empresária negou as acusações e apontou o ex-namorado da babá como o responsável pelo crime. No entanto, a polícia informou que o ex-namorado apresentou mensagens que comprovariam que a suspeita mantinha Geovana em cárcere e a impedia de se relacionar com outras pessoas.
A investigação também revelou que a jovem não tinha condições de sair da casa da suspeita, sendo mantida sob vigilância e pressão para continuar trabalhando para pagar uma suposta dívida. Além disso, a empresária, que possui histórico de tráfico de drogas, tinha planos de utilizar Geovana como “mula” para transportar entorpecentes ilegalmente para a Europa.
O caso ainda está em investigação e a polícia segue em busca de mais informações para esclarecer os terríveis acontecimentos que resultaram na morte da jovem Geovana. A população de Manaus aguarda por justiça e a punição dos responsáveis por esse crime hediondo e cruel.
