Os estados que fazem parte da margem equatorial têm grandes expectativas de se beneficiarem economicamente com a exploração dessa região. No entanto, o Ibama têm se mostrado hesitante, negando licenças para pesquisas e alertando para a sensibilidade ambiental da área. Os argumentos do Ibama colocam em xeque a viabilidade da exploração na região, levantando preocupações sobre possíveis impactos negativos ao meio ambiente.
A Petrobras, por sua vez, defende a importância estratégica de explorar a margem equatorial, apresentando estudos e pesquisas que atestam a viabilidade econômica e tecnológica dessa empreitada. A empresa aponta para a necessidade de diversificação das fontes de petróleo e gás, visando garantir a segurança energética do país e impulsionando o desenvolvimento regional.
Diante desse impasse, o debate na CMA tem sido intenso, com diferentes posicionamentos sendo apresentados pelos parlamentares, representantes da indústria petrolífera e órgãos ambientais. A decisão sobre a exploração na margem equatorial não só impactará a economia e o desenvolvimento dos estados envolvidos, mas também terá profundas consequências para a preservação do meio ambiente e a sustentabilidade da região.
À medida que as discussões avançam, a sociedade civil e especialistas em meio ambiente alertam para a necessidade de um debate transparente e baseado em evidências científicas, visando a tomada de decisões que conciliem o desenvolvimento econômico com a preservação do meio ambiente. A questão da exploração de petróleo na margem equatorial promete continuar sendo um tema relevante e polêmico nos próximos meses, enquanto o país busca encontrar um equilíbrio entre as demandas por energia e a proteção ambiental.