Esse salto notável na longevidade da população se deve, em grande parte, a políticas e investimentos públicos deliberados, que transformaram Singapura em uma das “zonas azuis” do mundo. O termo “zonas azuis” foi cunhado pelo jornalista Dan Buettner, da National Geographic, para descrever regiões onde as pessoas vivem mais e de forma mais saudável, devido a fatores como cultura, estilo de vida, alimentação e comunidade.
Singapura foi recentemente adicionada às “zonas azuis”, se destacando por suas políticas inovadoras que contribuem para a longevidade da população. Ao contrário de outras regiões “azuis”, como Icaria, na Grécia, ou Nicoya, na Costa Rica, em Singapura a longevidade é sustentada por medidas inovadoras em vez de tradições culturais estabelecidas.
Um dos aspectos importantes que contribuem para a longevidade e qualidade de vida dos moradores de Singapura é o sistema de saúde do país. Singapura é reconhecida mundialmente pela qualidade do atendimento e pela capacidade de contenção de custos na área da saúde. O Índice de Prosperidade Legatum classificou o país como o melhor do mundo em saúde dos cidadãos e acesso à assistência médica.
Além do sistema de saúde, outras políticas governamentais, como uma rede sólida de transporte público e a priorização da limpeza do país, contribuem para a qualidade de vida dos residentes. A integração de parques, jardins e reservas naturais na paisagem urbana de Singapura também é destacada como um aspecto positivo que influencia na longevidade e bem-estar da população.
Apesar dos desafios, como o alto custo de vida e leis rigorosas, muitos moradores de Singapura acreditam que as políticas do governo têm impacto positivo na qualidade de vida, na estabilidade econômica e na harmonia social do país. Com sua diversidade cultural e gastronômica, Singapura oferece uma experiência rica e vibrante para seus habitantes e visitantes.