Êxodo cubano: crise econômica leva a debandada migratória recorde, com queda populacional de 18% em dois anos.

A crise econômica em Cuba vem causando um êxodo em massa dos cidadãos cubanos, que está quebrando recordes históricos dentro da ilha. A situação tem gerado debates entre os demógrafos sobre o alcance do declínio populacional do país, com estimativas apontando para uma queda de cerca de 10% desde 2020, o que representa quase um em cada cinco residentes nos últimos dois anos.

O economista e demógrafo cubano Juan Carlos Albizu-Campos, que estuda a população cubana há 30 anos, ficou surpreso ao constatar que a estimativa populacional do país caiu para 8,62 milhões em julho de 2023, o que representa uma queda de 18% em relação aos números de 2022. Essa situação é descrita por ele como uma verdadeira “debandada migratória”.

Segundo Albizu-Campos, eventos como esse são incomuns e geralmente associados a períodos de guerra em outros países. A maior parte dos migrantes cubanos tem como destino os Estados Unidos, em busca de melhores condições de vida e oportunidades de trabalho.

A migração em massa que está ocorrendo em Cuba tem impactos significativos não apenas na população, mas também na economia e na sociedade como um todo. O governo cubano tem enfrentado o desafio de lidar com a crise econômica e com a difícil situação dos cidadãos que estão deixando o país em busca de novas perspectivas.

Diante desse cenário preocupante, é fundamental que sejam adotadas medidas para enfrentar a crise e buscar soluções que possam contribuir para reverter essa tendência de declínio populacional e garantir um futuro mais promissor para o povo cubano.

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