Segundo o Exército, as imagens veiculadas na verdade mostravam homens da Brigada Militar do Estado do Rio Grande do Sul realizando barreiras de controle, e não oficiais do Exército. A instituição militar afirmou categoricamente que não houve em nenhum momento impedimento ao resgate das vítimas da inundação em Canoas.
Diante dessa situação, o Exército emitiu um pedido de retratação ao canal que divulgou o vídeo original. A Advocacia-Geral da União apresentou informações enviadas pelo Exército que reforçavam a posição da instituição de que não houve qualquer tipo de impedimento à atuação das equipes de resgate.
Além disso, o Exército destacou que o conteúdo do vídeo divulgado atentava contra a instituição, afetando sua honra, reputação e imagem perante a sociedade. A força militar ressaltou a gravidade das fake news propagadas pelo canal e reforçou a importância de se verificar a veracidade das informações antes de divulgá-las.
É importante ressaltar que o canal responsável pela divulgação do vídeo conta com uma grande audiência, somando mais de 900 mil inscritos apenas no Youtube, 134 mil seguidores no Instagram e 56,7 mil seguidores em outra plataforma. A repercussão do caso evidencia a importância da responsabilidade na divulgação de informações, especialmente quando se trata de questões sensíveis e que envolvem instituições públicas como o Exército Brasileiro.