Os deputados argumentaram que a portaria inicial era muito restritiva ao limitar a posse de armas e vetar o acesso a armamentos de uso restrito para os policiais militares aposentados. Com a nova medida, a intenção é equiparar os direitos dos policiais da ativa e dos aposentados, permitindo que todos possam ter quatro armas, sendo duas de uso restrito e duas de uso permitido.
Após reuniões com representantes do governo, incluindo o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, o Exército avaliou a solicitação e decidiu atender às demandas da bancada da bala. O deputado Coronel Ulysses comemorou a decisão, afirmando que a luta valeu a pena e que a portaria anterior, prejudicial aos policiais inativos, será suspensa em breve.
No entanto, os policiais inativos terão restrições quanto aos tipos de armas que podem possuir, sendo proibida a aquisição de fuzis. Já os policiais da ativa podem ter até um fuzil, de acordo com a Lei Orgânica da Polícia Militar, que prevê a paridade entre ativos e inativos.
O Exército informou que uma nova portaria será publicada em breve, atendendo aos pedidos dos policiais. A reivindicação do grupo era garantir que pudessem manter as armas que já possuíam, sendo muitas delas de uso restrito, como as calibres .40 e 9mm. A portaria em questão já passou por diversas alterações desde o início do governo atual, buscando equilibrar as demandas dos policiais militares com as normativas de segurança pública.