Também conhecida como 2-CB, Pink Powder ou “Tuci” no Brasil, a cocaína rosa é uma droga sintética alucinógena capaz de provocar distorções da realidade e sensações de euforia e despersonalização. Diferentemente da cocaína branca tradicional, esse entorpecente ganhou destaque devido ao seu efeito alucinógeno e à coloração rosa, atribuída ao corante utilizado para tornar o produto mais atrativo e impactante.
A composição da cocaína rosa envolve ingredientes como cetamina, MDMA, cafeína, metanfetamina e, em alguns casos, até mesmo cocaína comum e crack. Essa mistura complexa resulta em um preço mais elevado, tornando-a popular entre pessoas de alto poder aquisitivo. No entanto, essa droga é extremamente perigosa, uma vez que os usuários nem sempre têm conhecimento do que estão consumindo e dos riscos à saúde.
De acordo com especialistas em toxicologia, a cocaína rosa pode provocar sintomas de agitação, euforia e, posteriormente, alucinações, o que torna seu uso ainda mais arriscado. Os efeitos no cérebro, como o aumento de dopamina e noradrenalina, podem levar a problemas de saúde graves, incluindo sobrecarga cardíaca, dependência, overdose e distorção da realidade.
Embora seja mais comum em países da América do Sul como Argentina e Colômbia, a presença da cocaína rosa no teste toxicológico de Liam Payne alerta para a disseminação dessa droga em outras regiões, como o Brasil. A necessidade de conscientização sobre os perigos e consequências do uso desse entorpecente é crucial para prevenir mais tragédias como a que resultou na morte prematura do talentoso cantor.