Thaksin Shinawatra, de 74 anos, é um polêmico bilionário que foi eleito duas vezes como chefe de governo da Tailândia, mas foi deposto em um golpe militar em 2006. Após o golpe, Thaksin entrou em exílio autoimposto por 15 anos, retornando apenas seis meses antes de ser libertado.
A notícia de sua libertação gerou controvérsia entre os tailandeses, com muitos questionando a decisão do rei de reduzir a pena de Thaksin. Alegações de corrupção e abuso de poder marcaram o mandato de Thaksin como primeiro-ministro, o que levou à sua condenação em agosto.
A liberação antecipada de Thaksin acontece em meio a um cenário político tenso na Tailândia, com manifestações que pedem reformas no governo e na monarquia. O ex-primeiro-ministro é uma figura polarizadora no país, com seguidores leais que o apoiam e críticos que o veem como símbolo da corrupção política.
A decisão do Ministério da Justiça de incluir Thaksin entre os beneficiados pela libertação antecipada levanta questões sobre a imparcialidade do sistema judiciário tailandês. Muitos acusam o governo de agir em benefício de figuras políticas influentes, como Thaksin, em detrimento da população em geral.
Apesar da controvérsia, a libertação de Thaksin Shinawatra marca um capítulo importante na história política da Tailândia. O impacto de sua volta à sociedade tailandesa e as repercussões dessa decisão ainda são incertas, mas é certo que a libertação de Thaksin terá um grande impacto no cenário político do país.