Repórter São Paulo – SP – Brasil

Ex-presidente Jair Bolsonaro é indiciado por fraude em cartão de vacinação para covid-19 junto com outras 16 pessoas em investigação da PF.

O ex-presidente Jair Bolsonaro e outras 16 pessoas foram indiciadas pela Polícia Federal por fraude em cartão de vacinação para covid-19. As investigações da Controladoria-Geral da União revelaram que o registro de vacinação de Bolsonaro contra a covid-19 é falso. Segundo as informações do Ministério da Saúde, Bolsonaro teria se vacinado em 19 de julho de 2021 em uma Unidade Básica de Saúde em São Paulo. No entanto, a CGU constatou que o ex-presidente não estava na capital paulista nesta data e que o lote de vacinação registrado não estava disponível na UBS mencionada.

Além de Bolsonaro, o coronel do Exército Mauro Barbosa Cid, Gabriela Santiago Cid, esposa de Mauro Cid, o deputado federal Gutemberg Reis de Oliveira, e outros foram indiciados no caso. Os registros de vacinação no Rio de Janeiro, que foram cancelados por agentes municipais antes da investigação da Controladoria, levaram à prisão de Mauro Cid. Durante sua detenção, Cid assinou um acordo de delação premiada.

O advogado de Bolsonaro, Fabio Wajngarten, criticou a divulgação do indiciamento nas redes sociais, mencionando vazamentos de informação e considerando lamentável o uso midiático da situação. O Cartão Nacional de Vacinação de Bolsonaro mostrava três registros de vacinação, sendo que a imunização em São Paulo foi considerada falsa e os outros dois em área carioca foram cancelados.

Entre os indiciados estão também Eduardo Crespo Alves, Paulo Sérgio da Costa Ferreira, Ailton Gonçalves Barros, Marcelo Fernandes Holanda, Camila Paulino Alves Soares, João Carlos de Sousa Brecha, Marcelo Costa Câmara, Max Guilherme Machado de Moura, Sergio Rocha Cordeiro, Cláudia Helena Acosta Rodrigues da Silva e Célia Serrano da Silva.

A continuidade das investigações e desdobramentos desse caso polêmico promete gerar repercussões na política brasileira e na opinião pública, enquanto as denúncias de corrupção e fraudes continuam a abalar a confiança da população nas autoridades. A justiça deverá investigar a fundo e tomar as medidas necessárias para esclarecer os fatos e responsabilidades envolvidas nesse escândalo de vacinação.

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