Além de Bolsonaro, o coronel do Exército Mauro Barbosa Cid, Gabriela Santiago Cid, esposa de Mauro Cid, o deputado federal Gutemberg Reis de Oliveira, e outros foram indiciados no caso. Os registros de vacinação no Rio de Janeiro, que foram cancelados por agentes municipais antes da investigação da Controladoria, levaram à prisão de Mauro Cid. Durante sua detenção, Cid assinou um acordo de delação premiada.
O advogado de Bolsonaro, Fabio Wajngarten, criticou a divulgação do indiciamento nas redes sociais, mencionando vazamentos de informação e considerando lamentável o uso midiático da situação. O Cartão Nacional de Vacinação de Bolsonaro mostrava três registros de vacinação, sendo que a imunização em São Paulo foi considerada falsa e os outros dois em área carioca foram cancelados.
Entre os indiciados estão também Eduardo Crespo Alves, Paulo Sérgio da Costa Ferreira, Ailton Gonçalves Barros, Marcelo Fernandes Holanda, Camila Paulino Alves Soares, João Carlos de Sousa Brecha, Marcelo Costa Câmara, Max Guilherme Machado de Moura, Sergio Rocha Cordeiro, Cláudia Helena Acosta Rodrigues da Silva e Célia Serrano da Silva.
A continuidade das investigações e desdobramentos desse caso polêmico promete gerar repercussões na política brasileira e na opinião pública, enquanto as denúncias de corrupção e fraudes continuam a abalar a confiança da população nas autoridades. A justiça deverá investigar a fundo e tomar as medidas necessárias para esclarecer os fatos e responsabilidades envolvidas nesse escândalo de vacinação.