Ex-presidente do Equador condenado por corrupção é impedido de se candidatar novamente ao cargo máximo do país.

O ex-presidente equatoriano, que ficou impedido de se candidatar novamente devido a reformas constitucionais implementadas após seu mandato, enfrenta agora uma condenação de oito anos de prisão por corrupção. Essa sentença também o desqualifica para concorrer a cargos políticos no futuro.

Rafael Correa, conhecido por seus lemas “A Bela e Diego” e “Até a vitória sempre!”, manifestou-se sobre a proclamação da candidatura de González e Borja em sua conta na rede social X, citando versões da imprensa equatoriana. González, que venceu o primeiro turno das eleições antecipadas do ano passado com 34% dos votos válidos, acabou perdendo no segundo turno para Noboa, que se autodenomina de centro-esquerda.

Noboa assumiu a presidência em novembro para completar o mandato 2021-2025, após a dissolução da Assembleia Nacional pelo então presidente Guillermo Lasso. O atual presidente foi escolhido pelo seu partido, Ação Democrática Nacional (ADN), para tentar a reeleição no próximo pleito, tornando-se assim o primeiro nome na corrida presidencial.

Embora o candidato Noboa lidere as pesquisas de intenção de voto realizadas pela Comunicaliza, com 32%, a esquerdista González não aparece bem posicionada, junto com outros concorrentes como o ex-ministro correísta Gustavo Jalkh e o líder indígena opositor Leonidas Iza.

Com a legenda de esquerda sendo a principal força na Assembleia Nacional, contando com aproximadamente 50 de seus 137 membros, os equatorianos aguardam ansiosamente por novos desdobramentos políticos e pelas movimentações dos candidatos para o próximo pleito eleitoral.

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