Durante as buscas, fragmentos de ossos humanos foram encontrados próximos a um buraco de queima de lixo em um centro esportivo na região. Os materiais foram encaminhados para análise no Instituto Médico Legal e para confronto com amostras de DNA recolhidas do veículo, pertences pessoais da vítima e de sua filha. O laudo preliminar apontou que os fragmentos são de ossos humanos.
Além dos ossos, os óculos de Claudia foram encontrados na mesma região e passarão por perícia. A polícia também confirmou que o resultado do exame balístico realizado entre um estojo encontrado no interior de um veículo abandonado e uma pistola calibre 380 apreendida na residência de Franceschetti Filho deu positivo.
O ex-presidente da Apae prestou depoimento formal na segunda-feira (19) e declarou ser inocente, segundo seu advogado. O caso está sob sigilo judicial, mas a polícia afirma não ver chances de encontrar Claudia com vida, tratando o caso como homicídio devido aos indícios encontrados.
A direção da Apae se pronunciou em nota, garantindo que está colaborando com as autoridades e que o atendimento prestado pela associação não foi afetado pelos eventos. Parentes e amigos de Claudia continuam mobilizados na tentativa de encontrar a funcionária desaparecida, que foi vista pela última vez saindo do prédio administrativo da Apae em Bauru. A polícia acredita que a vítima foi assassinada no mesmo dia do desaparecimento, após ter sido localizada a sete quilômetros de distância de onde saiu.