Manssur confirmou que o presidente da Associação Nacional de Jogos e Loterias, Wesley Cardia, relatou a ele sobre esse pedido, porém, o ex-assessor ressaltou que não conseguia verificar a veracidade da informação. O depoimento ocorreu em resposta a um requerimento apresentado por Eduardo Girão (Novo-CE) e se baseou em uma reportagem da revista Veja que citava um pedido de R$35 milhões feito pelo deputado Felipe Carreiras à associação.
Durante a oitiva, Manssur também defendeu a atuação do Ministério da Fazenda no controle e tributação das apostas online, destacando a necessidade de regulamentação em um setor que vinha crescendo sem obedecer à legislação vigente. Ele ressaltou a importância de combater a lavagem de dinheiro oriunda das apostas e apontou a necessidade de criar uma agência reguladora para enfrentar os desafios do setor de jogos de azar.
Além disso, Manssur expressou preocupação com a manipulação de resultados esportivos e destacou a importância de controlar o comportamento dos atletas e identificar apostas suspeitas. Ele mencionou que o Ministério da Fazenda possui recursos técnicos para monitorar as apostas em tempo real e identificar desvios de padrões comportamentais.
Ao ser questionado sobre a evasão fiscal, Manssur abordou a falta de controle sobre tributos das empresas de jogos sediadas no exterior e mencionou a necessidade de as bets prestarem informações à Receita Federal. Ele destacou que os ganhadores de prêmios estão sujeitos à tributação e ressaltou a importância de investigar possíveis esquemas de evasão fiscal envolvendo empresas de meios de pagamento.
A CPI promete continuar investigando o caso com o objetivo de trazer à tona toda a verdade sobre a manipulação de jogos e apostas esportivas no país. A transparência e a fiscalização rigorosa são fundamentais para combater a corrupção e garantir a integridade do sistema de apostas esportivas no Brasil.






