De acordo com o estudo, as redes sociais funcionam como um canal para a disseminação de conteúdo extremista, criando um ciclo vicioso de engajamento baseado em emoções intensas. Pessoas revoltadas ou moralmente extremistas tendem a monopolizar a conversa online, aumentando a propagação de informações controversas e polêmicas. Esse tipo de conteúdo gera engajamento nas plataformas, o que acaba sendo priorizado pelos algoritmos, reforçando assim o ciclo de disseminação dessas informações prejudiciais.
Os possíveis efeitos desse ambiente virtual exageradamente estimulante não são positivos. A “fadiga de compaixão” é um deles, onde o simples ato de compartilhar um pedido de ajuda online pode reduzir a disposição em ajudar pessoas de forma real e concreta. Além disso, os linchamentos virtuais, caracterizados por ataques violentos a desconhecidos sem consequências reais, podem gerar divisões na sociedade e desensibilização em relação a problemas sérios como o racismo e a homofobia.
Diante desse cenário, é urgente a regulamentação das redes sociais para coibir práticas prejudiciais e proteger os usuários. Enquanto isso não acontece, uma regra de etiqueta online fundamental é agir na internet da mesma maneira que se agiria pessoalmente, com empatia, respeito e responsabilidade. A reflexão sobre o impacto das interações digitais na sociedade e na moralidade humana é essencial para garantir um ambiente online mais saudável e ético para todos os usuários.