Diante dessas acusações, a estatal Corporación Autónoma de Cundinamarca (CAR) anunciou que irá investigar o caso. O diretor da CAR, Alfred Ballesteros, destacou que a legislação estabelece a prioridade do uso da água para consumo humano, e não para atividades industriais. Ele ressaltou a importância de garantir o acesso à água potável para a população e destacou que a comunidade não pode ser prejudicada em detrimento de interesses particulares.
Para esclarecer a situação, a CAR realizará um estudo hidrológico da microbacia onde está localizado o córrego em questão. O objetivo é avaliar a oferta hídrica, a demanda e verificar se há água suficiente para atender às necessidades das comunidades locais e de outros usos. A Manantial possui uma licença para a extração de 3,23 litros de água por segundo em La Calera desde 1981.
A decisão da CAR de apurar as denúncias e avaliar a situação da empresa em relação à extração de água demonstra a preocupação com a preservação dos recursos hídricos e a garantia do acesso à água para a população. O desfecho dessa investigação poderá ter impactos significativos não apenas para a empresa envolvida, mas também para a gestão sustentável dos recursos naturais na região.