Estados Unidos ameaçam proibir TikTok e criadores de conteúdo temem perder seus empregos e ter que recomeçar do zero.

Em meio a uma potencial proibição do TikTok nos Estados Unidos, milhões de criadores de conteúdo estão preocupados com o futuro de suas carreiras. Ayman Chaudhary, moradora de Chicago e uma dessas criadoras, expressa seu medo de ter que recomeçar do zero caso o aplicativo seja banido no país.

Para Chaudhary, o TikTok não é apenas uma forma de entretenimento, mas sim seu trabalho em tempo integral. Ela destaca que levou quatro anos para alcançar o nível atual em que se encontra, o que lhe permite sustentar a si mesma e sua família. A incerteza em relação ao futuro do aplicativo gera ansiedade entre os criadores que dependem dele para obter renda e manter seus seguidores engajados.

Recentemente, os Estados Unidos aprovaram uma lei que exige que a ByteDance, empresa chinesa responsável pelo TikTok, venda a plataforma em um prazo de 12 meses. Caso contrário, a rede social poderá ser proibida no país. A decisão levanta questões sobre a liberdade na internet e a influência política nas tecnologias de comunicação.

O debate em torno do futuro do TikTok nos Estados Unidos evidencia a complexidade das relações entre os governos e as empresas de tecnologia global. Enquanto alguns defendem a segurança nacional como justificativa para a proibição, outros argumentam que a medida pode prejudicar a economia e a criatividade dos usuários.

Diante dessa incerteza, os criadores de conteúdo como Ayman Chaudhary enfrentam desafios significativos em relação ao seu sustento e seu futuro profissional. A espera pelo desfecho dessa situação coloca em xeque não apenas o destino do TikTok, mas também o impacto das decisões políticas nas plataformas digitais e na vida de milhares de pessoas ao redor do mundo.

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