Especialistas se reúnem em São Paulo para discutir estratégias de controle e vigilância contra arboviroses urbanas.

No próximo dia 27 de novembro, especialistas em saúde se reunirão em São Paulo para discutir o cenário epidemiológico e o uso de novas tecnologias no combate às arboviroses. O evento marca o início da Semana de Mobilização Contra o Aedes aegypti, uma parceria da Secretaria de Estado da Saúde (SES) com os municípios para ações de eliminação de criadouros do vetor da dengue, Chikungunya e Zika. A previsão é de que o seminário “Estratégias para Vigilância e Intensificação do Controle das Arboviroses Urbanas” aconteça das 8h às 16h30 no Centro de Convenções Rebouças, localizado na Avenida Rebouças, número 600, na capital paulista.

Até o dia 17 de novembro de 2023, 276 mortes e 311 mil casos de dengue foram confirmados em todo o estado de São Paulo. O monitoramento epidemiológico realizado pela SES indica a presença da doença em 97% dos municípios paulistas. Em relação à Chikungunya, foram confirmados 2,1 mil casos, resultando em 12 óbitos pela doença. A Zika, por sua vez, teve 5 casos confirmados, sem registro de mortes.

A reunião visa discutir estratégias para aprimorar a vigilância e o controle das arboviroses urbanas, permitindo assim uma atuação mais efetiva no combate aos mosquitos transmissores dessas doenças virais. Dentre as novas tecnologias a serem debatidas, espera-se a apresentação de métodos de controle biológico e químico, além de práticas mais eficazes de eliminação dos criadouros do Aedes aegypti.

A expectativa é de que a união de esforços entre o governo estadual e os municípios seja capaz de reduzir a transmissão dessas doenças, proporcionando maior segurança e tranquilidade à população. O evento é aberto a profissionais da área da saúde, pesquisadores e demais interessados no tema.

Em suma, a necessidade de combater as arboviroses requer um trabalho contínuo e articulado entre diferentes esferas do poder público e a sociedade. Com a realização do seminário em São Paulo, espera-se que novas estratégias de vigilância e controle possam emergir, fortalecendo as ações de prevenção e promovendo a saúde e bem-estar da população.

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