No Brasil, o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) registrou que o ano de 2023 foi o mais quente da série histórica, com uma média de temperaturas de 24,92°C, 0,69°C acima da média histórica. Neste contexto, Claudio Angelo, coordenador de Comunicação e Política Climática do Observatório do Clima, ressalta a urgência de um plano de ação imediato para a transição energética, com os países ricos abandonando os combustíveis fósseis, seguidos pelos países em desenvolvimento.
Angelo destaca a necessidade do declínio radical das emissões globais, principalmente provenientes da queima de combustíveis fósseis e do desmatamento. Ele alerta que a temperatura pode cair temporariamente com o fim do El Niño, porém, a ultrapassagem do limite de 1,5ºC terá consequências permanentes e devastadoras para o planeta.
Branca Americano, especialista sênior do Instituto Talanoa, também destaca a importância da transição energética e aponta o desmatamento como a principal fonte de gases do efeito estufa no Brasil. Ela ressalta a necessidade de acabar com o desmatamento e promover a agricultura de baixo carbono.
Além da transição energética, outro componente urgente apontado pelos especialistas é a necessidade de adaptação. O mundo terá que aprender a enfrentar eventos extremos, como enxurradas e secas, e a planejar um cotidiano levando em consideração as mudanças climáticas.
Diante desse cenário crítico, fica evidente a necessidade de uma ação imediata e conjunta por parte dos países e das empresas para mitigar as emissões de gases do efeito estufa e promover a transição para uma economia de baixo carbono. A urgência dessa transição se mostra cada vez mais evidente diante dos impactos devastadores que o aquecimento global já está causando em todo o mundo.






