Diante desse contexto, Power insta o Brasil a tomar uma posição firme, argumentando que mais de dez mil palestinos mortos e 2,3 milhões de pessoas forçadas a passar fome em Gaza são evidências suficientes de genocídio. Ela enfatiza que a única maneira eficaz de proteger os cidadãos brasileiros e os habitantes de Gaza é pressionar Israel para implementar um cessar-fogo imediato, inclusive cortando todas as relações diplomáticas e militares com o país. Além disso, Power defende que Israel seja responsabilizado por crimes internacionais e atos ilícitos perante o Tribunal Penal Internacional e o Tribunal Internacional de Justiça.
A pesquisadora ressalta a importância de ações concretas e assertivas por parte do Brasil e de outros países ao redor do mundo para garantir a segurança e a proteção dos palestinos em meio ao conflito contínuo. Ela destaca que a pressão diplomática e a responsabilização de Israel por suas ações são passos fundamentais para buscar uma solução pacífica e justa para a situação em Gaza.
As declarações de Power ressaltam a necessidade de a comunidade internacional agir de maneira mais enérgica e decisiva diante do conflito entre Israel e os palestinos, demonstrando que a retórica e a condenação verbal não são suficientes para lidar com a gravidade da situação. A entrevista também coloca em destaque a questão dos direitos humanos e a necessidade de responsabilização dos países envolvidos em violações desses direitos, reforçando a importância do cumprimento das normas internacionais e do papel das instituições judiciais nesse contexto.