Recentemente, fontes do setor agrícola indicaram que a insatisfação com o então ministro Favaro estava aumentando, e o nome de Geller foi cogitado novamente para ocupar o cargo. A crítica em relação a Favaro se intensificou com a polêmica envolvendo a “MP do fim do mundo” e a falta de atuação do ministro em defesa do setor agrícola dentro do governo.
Um dos eventos que chamou a atenção no setor agrícola foi o leilão de arroz promovido pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). A iniciativa foi alvo de suspeitas, já que o governo buscava adquirir uma quantidade significativa de arroz do exterior, mas acabou arrematando uma quantidade menor do que o esperado, levantando questionamentos sobre a transparência do processo.
Segundo informações, entre as empresas vencedoras do leilão, apenas uma estava diretamente ligada ao ramo, enquanto as demais possuíam atuações em áreas diversas, como sorveterias e locadoras de máquinas. Além disso, a principal corretora do leilão pertence a um ex-assessor de Geller, o que levanta dúvidas sobre possíveis conflitos de interesse.
De acordo com o portal especializado The AgriBiz, o sócio da corretora, Robson Almeida de França, é ex-colega de trabalho de Geller e também sócio de seu filho, Marcello Geller. Essas relações próximas entre os envolvidos levantam preocupações sobre possíveis favorecimentos ou influências indevidas no processo de leilão.
Diante desses acontecimentos e das controvérsias envolvendo o setor agrícola, é fundamental que as autoridades investiguem a fundo as irregularidades apontadas, garantindo a transparência e a lisura nas ações do governo em relação aos interesses do agronegócio e da sociedade como um todo.