Escândalo de estupro de corpos pressiona serviços funerários ingleses por regulamentação rigorosa após casos chocantes em hospitais

O eletricista Richard Fuller chocou a comunidade ao ser condenado por uma série de estupros cometidos enquanto trabalhava em dois hospitais na região de Kent, no sudeste da Inglaterra, ao longo de um período de 15 anos, de 2005 a 2020. As revelações iniciais feitas pela comissão de investigação liderada por Jonathan Michael levaram à condenação do grupo hospitalar onde Fuller atuava, devido a uma série de falhas que permitiram que os abusos ocorressem sem que ele fosse detectado.

Recentemente, um relatório provisório divulgado nesta terça-feira pela comissão de investigação focou nas práticas de cuidados prestados aos mortos em necrotérios particulares, serviços de ambulância e funerárias, pedindo uma maior supervisão do setor para garantir a segurança e dignidade dos falecidos. A recomendação de Michael veio em resposta a relatos de negligência no setor funerário, incluindo uma investigação em Hull, onde a polícia de Humberside descobriu o armazenamento e manuseio inadequado de 35 cadáveres, resultando em várias prisões.

Além disso, surgiram alegações de abusos em outros serviços funerários, levantando preocupações sobre a falta de regulamentação e supervisão neste setor. Jonathan Michael ressaltou a facilidade com a qual qualquer pessoa poderia se tornar um agente funerário e manter corpos em condições impróprias, sem ninguém para impedir essas práticas perturbadoras.

Diante desses escândalos envolvendo estupros e abusos nos serviços funerários, a pressão por regulamentações mais rigorosas e uma supervisão mais eficaz só aumenta. As autoridades locais e os órgãos reguladores do setor estão sendo instados a agir rapidamente para evitar que casos como esses se repitam no futuro, garantindo o respeito e a integridade dos falecidos e de suas famílias.

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo