A epidemia de dengue tem sido motivo de grande preocupação no gabinete presidencial, com um atraso de 1.889.206 casos e 561 mortes registradas nas primeiras onze semanas de 2024. Este cenário é descrito como algo sem precedentes desde o ano 2000, quando o Ministério da Saúde começou a realizar esse tipo de contagem. Em comparação com o mesmo período do ano anterior, houve um aumento significativo nos registros da doença, passando de 400 mil para mais de 1 milhão de casos.
Durante a reunião ministerial, Lula fez cobranças à ministra Nísia Trindade, apontando falhas de comunicação na gestão da crise da dengue. O ex-presidente lamentou a propagação da falsa ideia de que seriam adquiridas vacinas para imunizar toda a população, uma vez que o mercado enfrenta escassez desse produto. Até o momento, apenas 381 mil doses das vacinas distribuídas foram efetivamente aplicadas, o que agrava ainda mais o cenário de saúde pública no país.
Diante desse contexto complexo e desafiador, a reunião entre Lula e Nísia Trindade ganha contornos de extrema importância para a gestão da crise de saúde. Resta aos envolvidos a busca por soluções eficazes e urgentes para enfrentar a epidemia de dengue que assola o país e garantir a proteção da população diante desse grave problema de saúde pública.