Essa iniciativa da FuelTech reflete um movimento que ganhou força na indústria eletroeletrônica do estado do Rio Grande do Sul após as enchentes históricas. Empresas que não foram afetadas diretamente pelas inundações abriram suas portas para abrigar companhias prejudicadas pela tragédia ambiental, evitando assim a paralisação total dos negócios.
A FuelTech também contou com a solidariedade da empresa Exatron, em Canoas, que disponibilizou parte de sua estrutura para auxiliar na produção. O diretor da Exatron, Jorge Demoliner, destacou a importância da colaboração entre empresários nesse momento de crise.
Outra empresa local que se beneficiou desse apoio foi a Globus, que trocou sua sede inundada em Porto Alegre por espaços cedidos pelas fábricas da Exatron e da Novus, em Canoas. O diretor da Globus, Gilberto Rossato de Medeiros, ressaltou a união entre as empresas do setor como forma de superar os desafios decorrentes das enchentes.
Além disso, em outros setores da economia gaúcha, ações colaborativas têm surgido para minimizar os impactos das enchentes. Um exemplo disso é o site Produtores Gaúchos Unidos, que visa conectar produtores locais a estabelecimentos comerciais em diferentes regiões do país, fomentando as vendas por meio de uma plataforma online.
Essas iniciativas demonstram a solidariedade e a união do empresariado gaúcho em tempos de crise, mostrando que juntos é possível superar os desafios e encontrar soluções criativas para a continuidade dos negócios. A força da coletividade se destaca como um elemento essencial nesse momento de adversidade, reafirmando o potencial de resiliência e solidariedade da comunidade empresarial do Rio Grande do Sul.
