Segundo o TAC, as empresas se comprometeram a adotar medidas para minimizar a poluição sonora, como a manutenção de alturas mínimas de voo, respeito a distâncias específicas da orla e dos monumentos, além da obediência às rotas de voo pré-determinadas. As aeronaves devem manter-se afastadas entre 600 e 800 metros do Cristo Redentor e evitar fazer manobras paradas sobre o monumento.
O acordo terá vigência de um ano, no qual será avaliada a eficácia das medidas na redução do ruído, especialmente nos bairros do Joá, Jardim Botânico, Lagoa, Humaitá, Cosme Velho, Alto da Boa Vista e Urca, onde ocorrem a maioria dos sobrevoos. O procurador da República Sergio Suiama destacou que esse acordo representa um avanço, pois não existem normas específicas para voos panorâmicos na cidade.
As empresas que não aderirem ao TAC serão intimadas a declarar sua adesão, caso contrário, ações civis públicas serão propostas contra elas. Além disso, as empresas se comprometeram a criar uma associação para promover a autorregulamentação, fiscalização das atividades e capacitação dos pilotos, visando a redução dos impactos sobre os moradores dos bairros afetados.
Portanto, a assinatura desse TAC representa um passo importante para minimizar os transtornos causados pelos ruídos dos helicópteros que sobrevoam os pontos turísticos do Rio de Janeiro, garantindo o bem-estar dos moradores e preservando essas áreas de grande valor histórico e cultural.