A Icatu se destacou como a empresa com maior peso na arrecadação no Rio Grande do Sul nesse período. A seguradora, que não é controlada por bancos, possui uma forte atuação no Estado, inclusive sendo sócia do Banrisul na venda de produtos de seguro e estabelecendo parcerias com cooperativas de crédito.
Já a HDI, terceira empresa com maior exposição no Estado, busca diversificar regionalmente suas operações, realizando aquisições estratégicas. Mesmo assim, mantém uma parte significativa de sua carteira de clientes na região sul.
As seguradoras estão preparadas para lidar com os impactos das perdas causadas pelas enchentes. Com balanços robustos e provisões adequadas, as empresas afirmam que conseguirão absorver os prejuízos e pagar as indenizações necessárias aos clientes afetados.
O setor de seguros tem recebido um alto volume de pedidos de indenização, principalmente nos seguros de grandes riscos e nas linhas residencial e habitacional. A Mapfre, segunda empresa com maior exposição no Rio Grande do Sul, ainda está avaliando os valores das indenizações a serem pagas.
Os impactos de longo prazo no mercado de seguros ainda são incertos, mas especialistas acreditam que as consequências das enchentes no Rio Grande do Sul podem se tornar a maior perda segurada causada por eventos climáticos na história do país. Apesar dos desafios, as seguradoras esperam que a conscientização sobre a importância do seguro aumente, impulsionando o setor a longo prazo.






