Empresária com histórico de tráfico de drogas e passagem para a França é suspeita de assassinato de funcionária em cárcere.

A empresária envolvida no caso de assassinato de uma babá em Manaus, Geovana Oliveira, apresenta um histórico complicado, com passagem pelo tráfico de drogas e suspeita de envolvimento em outros crimes. Além disso, segundo informações da delegada Marília Campello, a suspeita já tinha passagem comprada para a França, onde seus pais residem, e recentemente havia emitido um passaporte.

De acordo com a delegada responsável pelo caso, a empresária tem antecedentes criminais por tráfico de drogas, tendo sido presa anteriormente quando tentava embarcar em um avião com entorpecentes. Essa ligação com o tráfico levanta a suspeita de que Geovana poderia servir de “mula” para a empresária e posteriormente ser obrigada a se prostituir no exterior.

A empresária, por sua vez, negou as acusações e, em seu depoimento, apontou o ex-namorado da vítima como responsável pelo assassinato. No entanto, após ouvir o homem, a delegada afirmou que não há indícios de sua participação no crime. Além disso, ele apresentou mensagens que indicam que a patroa mantinha Geovana em cárcere privado, impedindo-a de se relacionar com outras pessoas.

A delegada ainda destacou que a vítima pode ter sido morta após desistir de atuar como “mula” para a empresária. A suspeita, que buscava amedrontar Geovana com histórias de seu envolvimento com traficantes, segue detida no sistema prisional do Amazonas. A investigação do caso continua em andamento, buscando esclarecer os motivos que levaram ao assassinato da jovem babá e desvendar a rede de crimes em que a empresária está envolvida.

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