Empresa condenada a pagar R$ 1,1 milhão por assédio eleitoral na campanha de 2022: Rivelli Alimentos é punida por induzir funcionários a votarem em Bolsonaro

A empresa Rivelli Alimentos foi condenada a pagar uma indenização por danos morais coletivos no valor de R$ 1,1 milhão devido a denúncias de práticas de assédio eleitoral com seus funcionários durante as eleições para presidente da República de 2022.

Segundo informações, a Rivelli assinou um acordo judicial com a Justiça do Trabalho e com o Ministério Público do Trabalho, no qual concordou em pagar o valor estabelecido e cumprir outras medidas determinadas. As denúncias apontavam que a empresa teria tentado influenciar seus funcionários a votarem no então candidato à reeleição, Jair Bolsonaro, e teria permitido discursos em sua sede na cidade de Barbacena (MG) feitos pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro durante a campanha eleitoral.

A multa milionária será destinada a fundos sem fins lucrativos, os quais serão escolhidos pela própria Justiça do Trabalho e pelo Ministério Público do Trabalho. A decisão foi proferida em 24 de setembro, porém só foi tornada pública recentemente.

Essa condenação levanta questões sobre os limites éticos que as empresas devem seguir no ambiente de trabalho, especialmente em períodos eleitorais. O assédio eleitoral é uma prática que fere a liberdade de escolha dos trabalhadores e configura uma violação dos seus direitos.

É importante que as empresas ajam de forma ética e respeitosa com seus funcionários, evitando qualquer tipo de pressão ou coação em relação a questões políticas. Casos como o da Rivelli Alimentos reforçam a importância da fiscalização e punição em situações de desrespeito aos direitos trabalhistas e democráticos.

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo