Segundo o cantor, o atual massacre em massa do povo palestino é fruto de uma ideologia colonial de colonos etnonacionalistas, que tem como base a perseguição e expurgo sistemáticos dos árabes. Em Gaza, casas de civis, escolas, igrejas, mesquitas e instituições médicas têm sido alvo de ataques indiscriminados, resultando em milhares de mortes.
Na Cisjordânia, a situação não é muito diferente. Emicida denuncia que casas são confiscadas e reatribuídas com base na raça, além de violentos pogroms de colonos serem realizados com o apoio das forças armadas israelenses. O rapper afirma que o Apartheid impera em todo o país.
Emicida ainda critica a imprensa ocidental, acusando-a de desumanizar continuamente os palestinos para facilitar o genocídio. Segundo ele, as empresas de mídia social sediadas nos EUA estão suprimindo as vozes dos defensores dos direitos humanos, enquanto amplificam a propaganda pró-Israel.
Em relação ao conflito, Emicida considera a proposta da “solução de dois Estados” uma falácia. Para ele, essa proposta é inviável do ponto de vista prático e não leva em conta os direitos humanos inalienáveis do povo palestino.
A posição do cantor causou alvoroço nas redes sociais, dividindo opiniões entre seus fãs e seguidores. Alguns afirmam que Emicida está correto em denunciar as violações dos direitos humanos cometidas por Israel, enquanto outros o acusam de tomar partido de forma unilateral e simplista.
É importante ressaltar que o conflito entre Israel e Palestina é complexo e envolve questões históricas, culturais e políticas. A busca por uma solução pacífica e justa é essencial para a garantia dos direitos de ambas as partes envolvidas.