Emicida denuncia genocídio na Palestina e critica solução de dois Estados como uma falácia que ignora direitos humanos.

O renomado rapper brasileiro Emicida publicou uma nota polêmica em suas redes sociais, criticando a postura de parte da comunidade internacional diante do conflito entre Israel e Palestina. Em seu texto, Emicida afirmou que a ONU tem se rendido ao poder dos Estados Unidos e ao lobby de Israel, colocando em risco os direitos humanos do povo palestino.

Segundo o cantor, o atual massacre em massa do povo palestino é fruto de uma ideologia colonial de colonos etnonacionalistas, que tem como base a perseguição e expurgo sistemáticos dos árabes. Em Gaza, casas de civis, escolas, igrejas, mesquitas e instituições médicas têm sido alvo de ataques indiscriminados, resultando em milhares de mortes.

Na Cisjordânia, a situação não é muito diferente. Emicida denuncia que casas são confiscadas e reatribuídas com base na raça, além de violentos pogroms de colonos serem realizados com o apoio das forças armadas israelenses. O rapper afirma que o Apartheid impera em todo o país.

Emicida ainda critica a imprensa ocidental, acusando-a de desumanizar continuamente os palestinos para facilitar o genocídio. Segundo ele, as empresas de mídia social sediadas nos EUA estão suprimindo as vozes dos defensores dos direitos humanos, enquanto amplificam a propaganda pró-Israel.

Em relação ao conflito, Emicida considera a proposta da “solução de dois Estados” uma falácia. Para ele, essa proposta é inviável do ponto de vista prático e não leva em conta os direitos humanos inalienáveis do povo palestino.

A posição do cantor causou alvoroço nas redes sociais, dividindo opiniões entre seus fãs e seguidores. Alguns afirmam que Emicida está correto em denunciar as violações dos direitos humanos cometidas por Israel, enquanto outros o acusam de tomar partido de forma unilateral e simplista.

É importante ressaltar que o conflito entre Israel e Palestina é complexo e envolve questões históricas, culturais e políticas. A busca por uma solução pacífica e justa é essencial para a garantia dos direitos de ambas as partes envolvidas.

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