A Delegacia de Repressão aos Delitos de Intolerância Esportiva (Drade) está encarregada de identificar os responsáveis pela emboscada, que foram flagrados atacando os ônibus com bombas caseiras e fogos de artifício. A polícia analisará imagens de câmeras de segurança e cruzará as informações com o banco de dados da Drade, que possui cadastros de torcedores organizados.
O caso foi registrado como homicídio, incêndio, associação criminosa, lesão corporal e promoção de tumulto em eventos esportivos. A rixa histórica entre Máfia Azul e Mancha Verde já resultou em outros confrontos no passado, sendo este último um revide a uma briga ocorrida em setembro de 2022 na mesma rodovia.
Em comunicado, a Mancha Verde negou qualquer envolvimento na emboscada, atribuindo as ações a um grupo isolado de torcedores que não representam os valores da torcida. O boletim de ocorrência aponta a apreensão de barras de ferro, bolhas de bilhar e rojões, indicando a violência do ataque.
As vítimas foram atendidas em hospitais da região, com nove pacientes recebendo tratamento para lesões de menor gravidade e três sendo transferidos para hospitais em São Paulo. Apesar da tragédia, a Mancha Verde reiterou seu compromisso com a paz e o respeito, enfatizando que a ação isolada de alguns torcedores não deve manchar a reputação da torcida como um todo.