Segundo a embaixadora, essa resolução poderia atrapalhar os esforços diplomáticos em andamento, que buscam garantir a libertação de reféns e proporcionar um alívio tão necessário para os civis palestinos e os trabalhadores humanitários na região. Ela ressaltou que qualquer ação do Conselho de Segurança da ONU nos próximos dias deve aumentar a pressão sobre o Hamas para que aceite a proposta de cessar-fogo.
Recentemente, Israel, Egito, Catar e Estados Unidos apresentaram um projeto de trégua que incluiria uma pausa prolongada nos conflitos, aguardando agora uma resposta por parte do Hamas. A única trégua que foi obtida até o momento durou apenas uma semana, no final de novembro.
Os Estados Unidos e Israel se posicionaram contra um cessar-fogo, alegando que isso beneficiaria apenas o Hamas. Em vez disso, Washington apoia pausas no conflito como forma de proteger os civis e garantir a libertação dos reféns mantidos pelo grupo palestino dentro do enclave.
Porém, para que uma resolução do Conselho de Segurança da ONU seja adotada, ela precisa contar com pelo menos nove votos favoráveis, sem nenhum veto por parte de Estados Unidos, Reino Unido, França, China ou Rússia.
Diante desse impasse, fica claro que a busca por uma solução pacífica e duradoura para o conflito entre Israel e o Hamas continua sendo um desafio complexo e delicado. A pressão sobre as partes envolvidas para que aceitem propostas de trégua e a garantia da segurança e libertação dos reféns permanecem como questões centrais nesse cenário de tensão e conflito.
