Lessa, que confessou o assassinato da vereadora em 2018, utilizou esse endereço de e-mail para pesquisar a rotina de Marielle através de um site de pesquisas pago. Dois dias antes do falecimento da parlamentar, ele fez algumas pesquisas, evidenciando o interesse em obter informações sobre ela e até mesmo sobre a filha da vereadora.
A revelação sobre a utilização do e-mail por Lessa foi feita pelo agente federal Marcelo Pasqualetti durante uma audiência no Supremo Tribunal Federal que investiga o caso das mortes de Marielle e de seu motorista, Anderson Gomes. O agente afirmou que essa proximidade entre Lessa, o tenente João e o Escritório do Crime evidencia a ligação entre eles, apesar de Lessa ter negado ser um matador de aluguel em sua delação.
O tenente João, cujo apelido era conhecido na polícia, foi assassinado a tiros na Ilha do Governador, no Rio de Janeiro. Há suspeitas de que o próprio Adriano possa ter sido o responsável pelo crime, ocorrido após um desentendimento entre eles.
Essas novas informações revelam ainda mais detalhes sobre os eventos que culminaram na trágica morte de Marielle Franco e seu motorista, aumentando as especulações sobre a participação de diferentes indivíduos nesse crime chocante.