Em suas declarações, Musk afirmou que Moraes deveria ser “julgado por seus crimes” e insinuou que o ministro do STF estaria agindo de forma ditatorial por ter o ex-presidente Lula “na coleira”. Essas afirmações provocaram reações imediatas, especialmente por parte de membros do governo e do Judiciário.
Alexandre de Moraes, que também foi presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) durante as eleições de 2022, é conhecido por sua postura firme contra a disseminação de fake news e ataques à democracia. Em resposta aos ataques de Musk, o ministro determinou a abertura de um inquérito para investigar possíveis crimes cometidos pelo empresário, como obstrução à Justiça e incitação ao crime.
Além disso, o presidente do STF, Luís Roberto Barroso, e ministros do governo Lula reagiram às declarações de Musk. Barroso denunciou a “instrumentalização criminosa das redes” e ressaltou a importância da democracia. Já Alexandre Padilha, das Relações Institucionais, classificou os ataques de Musk como “inadmissíveis”.
Essa controvérsia evidencia a delicada relação entre autoridades públicas e figuras influentes do setor privado, especialmente em um contexto de polarização política e disseminação de desinformação nas redes sociais. O embate entre Elon Musk e Alexandre de Moraes promete gerar ainda mais debates e reflexões sobre os limites da liberdade de expressão e o respeito às instituições democráticas.