Dentre esses eleitores, a maioria apresenta dificuldade de locomoção (471.856), seguido por deficiência visual (224.805) e deficiência auditiva (132.497). Além disso, cerca de 60.786 eleitores relataram ter dificuldades para exercer o voto, enquanto 717.511 informaram possuir algum outro tipo de deficiência não especificada.
A distribuição desses eleitores com deficiência varia por Estado, com São Paulo liderando em número absoluto, seguido por Minas Gerais e Rio de Janeiro. No entanto, em termos relativos, o Rio Grande do Norte apresenta o maior índice de eleitores com deficiência, representando 1,3% do total do Estado.
Quanto às faixas etárias, os eleitores com deficiência mais representativos estão na faixa de 45 a 59 anos, seguidos pelos idosos com 60 anos ou mais. Em relação à escolaridade, a maioria dos eleitores com deficiência estudou até o ensino fundamental.
Para fornecer suporte adequado a esses eleitores no dia da votação, o TSE possui seções eleitorais com acessibilidade, totalizando 180.191 em todo o país. Além disso, a urna eletrônica conta com recursos como a assistente de voz “Letícia”, teclas em braile e tradução para Libras, permitindo que os mais de 418 mil eleitores com deficiências auditiva ou visual possam exercer seu direito de voto de forma inclusiva.
Em suma, os dados do TSE refletem a importância de garantir a participação plena e igualitária de todos os cidadãos nas eleições, reforçando a necessidade de políticas e estruturas que promovam a inclusão e acessibilidade para os eleitores com deficiência.