Essa votação é considerada um teste crucial para a jovem democracia iraquiana, que foi estabelecida após a destituição de Saddam Hussein em 2003, durante a invasão liderada pelos Estados Unidos. As próximas eleições parlamentares, que ocorrerão em 2025, determinarão o equilíbrio de poder em um país onde grupos com laços próximos ao Irã ganharam influência nos últimos anos.
As eleições provinciais são uma oportunidade para os cidadãos iraquianos escolherem seus representantes locais, além de avaliarem o desempenho das autoridades que estão no poder. No entanto, o boicote de Moqtada al-Sadr levantou preocupações sobre a legitimidade do processo eleitoral e a representatividade dos resultados.
Apesar do boicote, a votação transcorreu sem relatos de grandes incidentes ou violações graves. A participação do povo iraquiano nas eleições é um sinal de sua disposição em exercer seu direito democrático, apesar dos desafios e da instabilidade que o país enfrentou nas últimas décadas.
A eleição também representa um teste para a capacidade do governo de garantir a segurança durante o processo eleitoral e prevenir qualquer interferência externa que possa comprometer a integridade das eleições. Autoridades iraquianas e observadores internacionais monitoraram de perto o desenvolvimento das eleições, visando garantir a transparência e a lisura do processo.
As eleições também são vistas como uma oportunidade para reafirmar a soberania do país e a vontade do povo iraquiano em determinar seu próprio destino, longe de qualquer influência estrangeira. Independentemente dos resultados, as eleições provinciais representam um marco importante na construção da democracia no Iraque e na consolidação do sistema político do país.