Eleição na África do Sul pode representar a perda da maioria parlamentar do ANC, partido de Nelson Mandela, após décadas de domínio.

Na África do Sul, nesta quinta-feira (30), o país continua o processo de contagem dos votos após uma eleição com alta participação popular. O destaque fica por conta do Congresso Nacional Africano (ANC), partido histórico e que foi liderado pelo icônico Nelson Mandela. A expectativa é de que o ANC possa perder a maioria parlamentar, algo que não acontece há três décadas.

Até o momento, apenas 10% dos votos foram apurados, e o ANC lidera a contagem com 42% dos votos, número significativamente menor do que os 57% obtidos em 2019. Em segundo lugar aparece o partido Aliança Democrática (DA), com 26% dos votos, mostrando um cenário de possível mudança na correlação de forças políticas no país.

O partido de esquerda Lutadores da Liberdade Econômica (EFF) ficou em terceiro lugar, com 8% dos votos, seguido pelo partido uMkhonto we Sizwe (MK), ligado ao ex-presidente Jacob Zuma, que obteve 7% dos votos. Esses resultados preliminares indicam uma tendência de fragmentação do cenário político sul-africano, com alterações significativas em relação às eleições anteriores.

É importante ressaltar que essa eleição na África do Sul acontece em um contexto de desafios internos e externos, como a pandemia de COVID-19 e a questão econômica. O resultado final das eleições e a formação do novo parlamento serão determinantes para o futuro do país e para as políticas que serão adotadas para enfrentar os desafios que se apresentam. Acompanharemos de perto os desdobramentos desse processo eleitoral e seus impactos na sociedade sul-africana.

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