Para garantir a preparação adequada das refeições, os pais ou responsáveis precisaram responder a uma pesquisa de interesse até o dia 3 de julho. Caso algum aluno não tenha sido inscrito, a recomendação é que os responsáveis entrem em contato com a Secretaria Escolar Digital (SED) ou com as unidades de ensino para que a escola possa se organizar e preparar a quantidade necessária de refeições.
A diretora técnica do Departamento de Alimentação Escolar da Educação de SP, Nayla Veríssimo, ressalta a importância desse programa para a comunidade escolar. Ela afirma que as equipes escolares estão preparadas para fornecer o almoço durante o recesso de julho e aguardam a manifestação dos pais e responsáveis para ajustar a demanda de forma a evitar desperdícios.
O cardápio oferecido aos estudantes seguirá os grupos nutricionais recomendados, de acordo com as informações da Secretaria de Educação. A nutricionista Gislaine Brito destaca a importância de garantir que o preparo dos alimentos siga normas higiênico-sanitárias e respeite as diretrizes do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE).
Segundo o IBGE, 36,6% das crianças e adolescentes no Brasil vivem em lares com algum nível de insegurança alimentar. Por isso, a oferta de refeições durante as férias é vista como uma contribuição positiva à sociedade, mas especialistas alertam que são necessárias políticas públicas que garantam a Segurança Alimentar Nutricional em todas as escolas.
Apesar de não ter sido informado o número de escolas ativas no ABC para receber os estudantes inscritos no projeto férias, sabe-se que no Estado de São Paulo, as refeições durante o período letivo são fornecidas diretamente pela Educação ou por meio de parcerias com as prefeituras. Oferecer refeições durante as férias é essencial para mitigar a fome e garantir a nutrição adequada aos estudantes, mesmo quando estão fora do período de aulas.
