Durante a campanha eleitoral, temas como tarifa de ônibus e falta de vagas em creches foram bastante discutidos, especialmente no confronto entre Pimentel e sua opositora, Cristina Graeml. Esta última recebeu o apoio informal do ex-presidente Jair Bolsonaro, mesmo estando formalmente na chapa apoiada pelo PSD. Apesar disso, Pimentel ressaltou que o eleitor curitibano não priorizou a “pauta ideológica” proposta por sua opositora.
Em relação às vagas em creches, Pimentel prometeu zerar a fila de espera até o final de seu mandato, em 2025. Para isso, ele pretende construir 36 creches, ampliar a rede de contratação em creches particulares e instituir o vale-creche para famílias com renda de até três salários-mínimos.
O prefeito eleito também afirmou que vai dialogar com diversos setores, buscando recursos tanto no governo federal de Lula quanto no governo do estado do Paraná, liderado por Ratinho Junior, seu principal apoiador na campanha eleitoral. Acredita-se que a gestão de Pimentel será marcada por uma abordagem de centro-direita, com foco na eficiência e na resolução de problemas locais. Com experiência como vice-prefeito desde 2016, Pimentel chega ao cargo de prefeito com o desafio de cumprir suas promessas e liderar Curitiba em um novo ciclo de administração municipal.