De acordo com o superintendente de Economia da CNI, Mário Sérgio Telles, o bom desempenho da economia no primeiro semestre deste ano foi o principal motivo para a revisão das estimativas. Telles destaca que o crescimento acima do esperado proporcionou uma visão otimista para o futuro, com base em indicadores econômicos promissores.
Entre os fatores que impulsionaram a alta do PIB estão o aumento do consumo das famílias, reflexo de um mercado de trabalho aquecido, a elevação da massa salarial e a disponibilidade de crédito, além dos investimentos do governo. Telles ressalta que esses elementos continuarão contribuindo para o crescimento da economia na segunda metade de 2024.
Além disso, o Boletim de Mercado de Trabalho do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) também confirma a tendência positiva do mercado de trabalho no país. Com base nos dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Ipea aponta que a força de trabalho e a população ocupada atingiram os maiores níveis desde 2012.
Em 2024, houve um aumento significativo na força de trabalho, com mais de 109 milhões de trabalhadores, e na população ocupada, que totalizou 101,8 milhões de pessoas. A taxa de desocupação também registrou uma queda significativa, atingindo o menor índice desde 2014.
Os números do Novo Caged revelam a criação de 1,7 milhão de novas vagas com carteira assinada, demonstrando um crescimento de 4% em comparação ao segundo trimestre de 2023. Esses indicadores positivos reforçam a expectativa de um cenário econômico favorável para o Brasil nos próximos anos.