Durante o depoimento, a senadora Eliziane Gama (PSD-MA), que é relatora da CPMI, mencionou que G. Dias abriu sindicâncias para investigar a falta de cumprimento do Plano Escudo pelos responsáveis do GSI. Por outro lado, a oposição, incluindo o senador Izalci Lucas (PSDB-DF), pediu a prisão do general e salientou que G. Dias não convocou o Batalhão da Guarda Presidencial nem solicitou a presença do Exército, mesmo após receber mensagens da Agência Brasileira de Inteligência alertando para a violência que poderia ocorrer durante a manifestação.
O depoimento de G. Dias trouxe à tona uma série de questionamentos sobre a atuação do GSI e a sua capacidade de gerir crises e garantir a segurança do Palácio do Planalto. A oposição argumenta que a falta de ação por parte do ex-ministro demonstra negligência e incompetência no desempenho de suas funções.
Além disso, as informações divergentes recebidas pelo general apontam para problemas de comunicação e de coordenação entre as diferentes forças de segurança envolvidas. Essa falta de alinhamento pode ter prejudicado a resposta rápida e eficiente ao incidente, o que permitiu a invasão ao Palácio do Planalto.
A CPMI do 8 de Janeiro tem como objetivo investigar os acontecimentos ocorridos nessa data, quando manifestantes invadiram o Congresso Nacional e o Palácio do Itamaraty. O depoimento do general G. Dias foi crucial para entender a atuação do GSI nesse contexto e esclarecer as responsabilidades sobre a invasão ao Palácio do Planalto.
A partir dessas revelações, a CPMI deve aprofundar suas investigações para identificar eventuais irregularidades e falhas nos protocolos de segurança. Além disso, é possível que novos depoimentos sejam solicitados para esclarecer pontos ainda obscuros sobre o episódio ocorrido no 8 de Janeiro. A população aguarda por respostas e por uma solução que garanta a integridade das instituições e a segurança dos agentes públicos.